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Entenda as diferenças entre os principais tipos de estudos ambientais

Órgãos como o IBAMA ou as secretarias estaduais e municipais exigem estudos ambientais conforme o porte, localização e impacto do empreendimento.

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Entenda as diferenças entre os principais tipos de estudos ambientais da Ênfase Consultoria Ambiental
Características

Quando uma empresa ou empreendedor decide implantar, ampliar ou operar uma atividade que possa causar impactos ao meio ambiente, é necessário submeter o projeto ao processo de licenciamento ambiental. Esse processo, conduzido por órgãos ambientais como o IBAMA ou as secretarias estaduais e municipais de meio ambiente, exige a apresentação de diferentes tipos de estudos ambientais, conforme o porte do empreendimento, o local onde será instalado e o grau de impacto previsto.

Cada tipo de estudo ambiental tem sua função específica e atende a requisitos técnicos e legais distintos. Compreender essas diferenças é fundamental para garantir o cumprimento da legislação, agilizar o processo de licenciamento e evitar atrasos ou sanções. A seguir, explicamos os principais tipos de estudos ambientais e suas particularidades.

Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)

O EIA é um estudo técnico multidisciplinar que analisa detalhadamente os impactos ambientais significativos de um empreendimento. É exigido para projetos com alto potencial de degradação ambiental, conforme estabelecido na Resolução CONAMA nº 01/1986. A elaboração do EIA é complexa, envolvendo diagnóstico ambiental da área afetada, análise de alternativas locacionais e tecnológicas, previsão dos impactos, definição de medidas mitigadoras e apresentação de programas de acompanhamento.

O RIMA, por sua vez, é a versão simplificada e acessível do EIA. Ele apresenta os resultados do estudo de forma clara, com linguagem não técnica e recursos gráficos, permitindo que a sociedade compreenda os efeitos do empreendimento e participe de audiências públicas com embasamento.

Diferença principal: o EIA é técnico e detalhado, enquanto o RIMA é uma síntese voltada ao público leigo. Ambos são exigidos para projetos com impactos significativos.

Relatório Ambiental Simplificado (RAS)

O RAS é utilizado para empreendimentos de menor porte e impacto ambiental moderado. Apesar de mais simples que o EIA, ele deve apresentar um diagnóstico da área, caracterização da atividade, identificação dos principais impactos e medidas de controle e mitigação.

O RAS é normalmente exigido na fase de Licença Prévia (LP) e permite que o órgão ambiental avalie a viabilidade ambiental do projeto com base em informações técnicas mais concisas.

Diferença principal: o RAS é menos complexo que o EIA/RIMA, sendo voltado para atividades com impacto ambiental menor ou mais facilmente controlável.

Plano de Controle Ambiental (PCA)

O PCA é exigido geralmente na fase de Licença de Instalação (LI) e tem como finalidade apresentar, de forma detalhada, o conjunto de ações e procedimentos que serão adotados para prevenir ou minimizar os impactos ambientais durante a fase de implantação do empreendimento.

Ele é frequentemente solicitado após a aprovação do EIA/RIMA ou do RAS e serve como plano operacional para o controle ambiental da obra.

Diferença principal: o PCA detalha o que será feito na prática para gerenciar os impactos identificados nos estudos anteriores, especialmente durante a implantação.

Relatório de Controle Ambiental (RCA)

O RCA é solicitado principalmente para a regularização de empreendimentos em operação ou para a renovação de licenças. O foco do relatório é avaliar o desempenho ambiental da atividade, identificar possíveis irregularidades ou passivos e propor medidas corretivas, quando necessário.

Esse relatório também pode ser exigido em processos de licenciamento simplificado ou em casos de alteração de atividade.

Diferença principal: o RCA analisa o desempenho de empreendimentos já existentes ou em funcionamento, com foco na correção de falhas e adequações.

Relatório de impacto ambiental setorial

Alguns setores específicos, como energia, transporte e mineração, têm exigências próprias estabelecidas por órgãos reguladores setoriais, como ANEEL, ANM e DNIT. Os relatórios de impacto ambiental setoriais seguem padrões técnicos definidos por essas instituições, podendo complementar ou substituir outros estudos exigidos no licenciamento.

Eles abordam aspectos ambientais diretamente relacionados à natureza da atividade, como impactos sobre recursos hídricos em usinas hidrelétricas ou sobre o solo em projetos de mineração.

Diferença principal: são estudos personalizados conforme o setor e suas peculiaridades, regulados por normas específicas de agências setoriais.

Diagnóstico socioambiental participativo

Esse tipo de estudo é adotado quando o empreendimento interfere diretamente em comunidades tradicionais, populações indígenas ou áreas de relevante interesse social. O diagnóstico é realizado com a participação ativa das comunidades afetadas, respeitando seus saberes, valores culturais e modos de vida.

Através de entrevistas, oficinas, mapas comunitários e consulta pública, o estudo identifica os impactos sociais e culturais da atividade e propõe soluções construídas em conjunto com os moradores locais.

Diferença principal: tem caráter participativo e foco nos impactos sociais e culturais, com envolvimento direto da população afetada.

Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA)

O EVA é um estudo preliminar, feito antes da solicitação formal de licença ambiental. Seu objetivo é verificar se determinada área ou projeto apresenta viabilidade ambiental, considerando aspectos como proximidade de áreas protegidas, disponibilidade hídrica, restrições legais e sensibilidade ecológica da região.

Ele auxilia o empreendedor na escolha do local e na definição do escopo do projeto, evitando investimentos em áreas problemáticas ou de alto risco ambiental.

Diferença principal: O EVA é um estudo estratégico e prévio, utilizado para orientar decisões antes do início do processo de licenciamento.

Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) e Avaliação Ambiental Integrada (AAI)

Essas avaliações são aplicadas em planos, programas e políticas públicas com potencial de impacto ambiental em larga escala, como zoneamentos, planos diretores e projetos de desenvolvimento regional. A AAE e a AAI analisam os impactos ambientais de forma abrangente e integrada, considerando cenários futuros, alternativas de uso do território e sinergias entre diferentes atividades econômicas.

Esses instrumentos não são obrigatórios para empreendimentos isolados, mas podem ser exigidos para projetos estruturantes ou de grande repercussão social e ambiental.

Diferença principal: são estudos estratégicos, voltados para a gestão ambiental de políticas e territórios, e não para empreendimentos específicos.

A importância de conhecer as diferenças entre os estudos ambientais

Cada tipo de estudo ambiental atende a uma demanda específica do licenciamento. Conhecer essas diferenças ajuda empresas e empreendedores a se prepararem melhor, contratando os estudos corretos para cada fase do projeto, evitando retrabalho e aumentando a eficiência do processo. Um diagnóstico ambiental bem executado não apenas atende às exigências legais, como também demonstra o compromisso da empresa com a sustentabilidade e a responsabilidade socioambiental.

Para isso, contar com o apoio de uma consultoria especializada é essencial. O planejamento adequado e a elaboração criteriosa dos estudos ambientais são decisivos para o sucesso do licenciamento e a segurança jurídica do empreendimento.

Ênfase Ambiental: excelência em estudos ambientais

A Ênfase Ambiental é referência em consultoria e assessoria ambiental, oferecendo soluções completas para o licenciamento de empreendimentos de diversos setores. Atuamos com responsabilidade técnica, conhecimento atualizado da legislação e compromisso com o desenvolvimento sustentável.

Nossa equipe multidisciplinar é preparada para elaborar estudos ambientais como EIA/RIMA, RAS, PCA, RCA e outros documentos técnicos exigidos pelos órgãos ambientais, garantindo mais segurança, agilidade e tranquilidade ao seu projeto.

Conte com a Ênfase Ambiental para orientar seu empreendimento rumo à regularização ambiental com eficiência, seriedade e foco em resultados.

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